País: EUA
Gênero: Aventura/Fantasia
Ano: 2014
Duração: 103 minutos
27/03 (**) Regular
Os trailers vistos na grande tela do cinema nos causam tremendo impacto. Como já assisti diversos filmes seguindo essa "onda" dos trailers, muitas vezes me senti ludibriado. Neste quesito se enquadra O Sétimo Filho, não somente conseguindo me ludibriar, mas também a ele próprio. Dos cenários aos efeitos, esse filme baseado em um livro quer entrar numa categoria já abarrotada de títulos. Para o elenco dois atores já premiados pela acadêmia, Julianne Moore e Jeff Bridges, juntando-se a Ben Barnes, buscam dar sentido ao livro de Joseph Delaney. Mesmo com atores altamente premiados, o filme não consegue ser lá essas coca-cola toda.
Dou uma ressalva no visual de O Sétimo Filho que é de qualidade e não afasta o espectador da fantasia sugerida, como ocorre em outras franquias (Ex.: Crepúsculo). Todas os seres e os pequenos cenários pelos quais eles permeiam são reproduzidos de maneira autêntica. A produção tem seu valor no longa. Na contramão, o roteiro é emperrado não tem grande impacto como Jogos Vorazes, numa breve comparação. Os diálogos são previsíveis o bastante pra qualquer criança com menos de 7 anos compreender facilmente o que se passa.
Na história, John Gregory (Bridges) é um Caça-Feitiço, um tipo de caçador de criaturas das trevas, em busca de um novo aprendiz. Após anos de insucesso, sua última esperança é o jovem Thomas Ward (Barnes), o sétimo filho de um sétimo filho, que logo na primeira missão precisa enfrentar a Mãe Malkin (Moore), uma das bruxas mais poderosas da região protegida por Gregory. Ela é capaz de se transformar em um dragão gigante, além de comandar uma série de criaturas nas redondezas.
Moore e Bridges poderiam ter salvado o filme, porém atuam além do modo automático, tornando assim o ponto fraco dele. Não vou mentir que os diálogos também não ajudaram muito, pois sempre levam para a patifaria ou pilantragem. Apesar disso, Jeff Bridges abusa das caras e bocas no seu personagem, tornando o personagem enjoado. Moore tenta até dar classe a sua personagem, mas esbarra nos diversos tipos de bruxa má interpretados até então.
Um dica pros estúdios: Invistam em melhores roteiros, para que o sucesso dos filmes não dependa só dos atores. O Sétimo Filho é um exemplo disso, distanciando até o espectador de um lida ocasional ao livro que inspira o filme.
ruim(*) regular(**) bom(***) muito bom(****) excelente(*****)
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